
Fui patrão do meu destino, comprei meu caminhão, e lancei-me nas rodovias esburacadas e sombrias. Como era bom cruzar este Brasil, entardecer, anoitecer, amanhecer com paisagens que mudavam a cada kilometro rodado, cansado da jornada, mas é preciso trabalhar. Na última passagem pela minha terra mãe, despedi-me como uma breve viagem de curto espaço, mas triste e amargo trajeto que a cada km que trilhava, da morte me aproximava, Deus reservou-me aquele momento que ao céu eu retornasse, minha passagem foi trágico e dolorosa, mas o amor com que Deus me recebeu foi bem maior a que senti na boleia do 1113 e das ferragens que me perfuravam as madeiras que caiam e me esmagavam e minha alma se desligava. A saudade fica, tive que partir, saudades eu deixei, uma história eu escrevi, e espero que muitos companheiros leiam e se atentam a sua direção, para que não sofra como eu sofri, e não faça sofrer quem te espera a sorrir.
Abraços companheiros das estradas!!!
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